A campanha eleitoral não começa com a pré-campanha como muita gente pensa, começa com o planejamento estratégico, daí devemos fazer a primeira pergunta
Onde você quer chegar?
O visionário americano Alvin Toffler tem uma frase que retrata muito bem essa situação: “ou você tem uma estratégia própria ou faz parte da estratégia de alguém”.
Se você não sabe aonde quer chegar qualquer caminho que decidir pegar vai te levar lá.
As vezes tudo parece um emaranhado de situações indecifráveis, mas não é nada disso, a solução cabe sempre dentro da simplicidade e da criatividade. Respondida a primeira pergunta, devemos fazer um trabalho para conhecer o ambiente interno e externo, através da análise SWOT ou FOFA, como é conhecida aqui no Brasil que quer dizer forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. E a partir daí começar a traçar o planejamento e estratégias.
Mesmo que o candidato já esteja no mandato, com uma marca forte, estrutura e logística ou se for a primeira onde terá que montar tudo do zero, nunca se esqueça que existe além do dinheiro malgasto, a paixão que envolve todo esse processo, onde por muitas vezes o candidato dorme eleito e acorda derrotado.
Sabemos que a lei de Murphy esta presente em todo o processo, por isso o planejamento e o levantamento de todas as informações do candidato e dos adversários são fundamentais, mesmo porque elas mudam constantemente e só existe um meio de medir isso, é tendo informações e números anteriores, você concorda comigo?
A análise de presença digital e a gestão das mídias como a maioria pensa, não tem nada de fácil e eu costumo falar nas minhas palestras, “não existe almoço de graça”, o digital é extremamente complicado até mesmo para os profissionais e nessa campanha como nas outras o barato costuma sai caro. Comece analisando o seu site, o google business, Wikipédia, TikTok, Instagram, Facebook, Fliker, os influencers, mas começo com antecedência e aqui fica uma dica: é preferível fazer uma dessas acima bem-feita que todas meia boca.
Sabemos que a motivação do voto vem de duas vertentes, a racional e a emocional, por isso não adianta focar toda campanha apenas na narrativa do diferencial do candidato, temos que fazer uma amarração plausível que mostre para o eleitor porque deve votar neste e não naquele.
Numa próxima fala, eu quero ressaltar a importância das pesquisas antes, durante e principalmente nos últimos 15 dias de forma diária. E, nunca despreze a mídia offline, pois o ON e o OFF andam de mãos dadas, uma apoiando a outra, uma dando credibilidade a outra, uma fortalecendo e dando recall e autoridade a outra.
A segmentação é a palavra de ordem nos dias de hoje e principalmente nas campanhas eleitorais por vários motivos, mas o principal é que você só consegue gerenciar aquilo que domina. Falando de Mato Grosso que é um estado muito extenso fica impossível abraçar todas as cidades e públicos com o mesmo discurso, ainda temos o tempo curto da campanha. Aqui estou me referindo a uma campanha proporcional. Outra situação, são as mídias digitais que tem em sua eficácia a total segmentação. Cada nicho, cada tribo tem as suas especificidades e não tem como mudar isso.
As articulações neste processo de marketing são fundamentais, temos que agir por atacado, principalmente usar este período de pré-campanha para conversar e ampliar as bases com entidades e grupos políticos que agregam grande número de pessoas.
Todo sucesso numa corrida eleitoral vai depender do esforço, persistência, inteligência e musculatura do candidato. Muita motivação feita pela mobilização. Isso só vai funcionar com planejamento e engajamento da equipe.
Deixei para o final, mas não memos importante, o jurídico tem que ter especialidade no direito eleitoralista e a contabilidade também.
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Sou Claudio Cordeiro e trabalho com marketing eleitoral.