Como vencer nos debates políticos: 38 estratégias
Como em qualquer disputa, em uma discussão o que está em ação não é o desejo pela verdade, mas o desejo pelo poder. E o ser humano, que não é um ser especialmente nobre, revela seu lado mais sombrio: a vaidade e a hipocrisia triunfam. Desafiar uma convicção soa como desvalorizar a personalidade; uma refutação é considerada acusação de inferioridade intelectual. Cada um se prende às suas proposições, quer sair vitorioso. Por isso, muitas vezes seus ataques são intencionais, e outras tantas vezes usa-se de forma parcial ou completamente passional todos os tipos de truques e subterfúgios dialéticos. E eles são numerosos e variados, mas repetem-se por toda parte: nas conversas diárias e nas polêmicas dos jornais, em debates parlamentares e em processos judiciais; e até mesmo em discussões acadêmicas, deparamos hoje com os mesmos truques e subterfúgios utilizados há séculos.
Dialética erística – A arte de ter razão
A dialética erística é a arte de discutir, e mais especificamente de discutir de modo a ter razão por meios lícitos ou ilícitos. É possível ter razão objetiva em relação ao assunto em si e, ainda assim, aos olhos dos observadores, e às vezes aos próprios, não ter razão.
A base de toda dialética
Antes de tudo, deve-se considerar a essência de toda a discussão, o que realmente acontece nela. Alguém apresentou uma tese. Existem dois modos para refutá-la e dois caminhos a seguir. Pelos modos, ad rem, foco na questão; ou ad hominem, com foco no oponente. Pelos métodos, de forma direta ou indireta. Vejamos agora, mais detalhadamente, como utilizar de cada método para vencer as discussões!
Estratégia 1: Generalize as afirmações do seu oponente
Consiste em levar a afirmação do oponente além de sua fronteira natural, tomá-la e interpretá-la da maneira mais ampla e generalista possível e exagerá-la; ou pelo contrário, tomá-la no sentido mais restrito possível, fechá-la nos menores limites, porque quanto mais geral se torna uma afirmação, mais ataques ela pode receber.
Estratégia 2: Homonímia — Mude os significados das palavras-chave do oponente
Utilizar a homonímia para estender a afirmação estabelecida para o que, com exceção da semelhança entre as palavras, têm pouco ou nada a ver com o assunto discutido; então refutá-la com vigor para dar a impressão de se que refutou a afirmação original.
Estratégia 3: Confunda a argumentação
Outra estratégia é interpretar a afirmação estabelecida de maneira relativa, como se tivesse sido feita de maneira geral e absoluta, ou pelo menos em um sentido completamente diferente, e então refutá-la pelo sentido que o falante não quis.
Estratégia 4: Prepare o caminho, mas oculte a conclusão
Quando alguém quiser tirar uma conclusão, não deve deixar que ela seja prevista, mas fazer com que as premissas sejam admitidas uma a uma, sem perceber, misturando-as aqui e ali durante a sua fala; senão o oponente tentará todos os tipos de contra-ataque. Ou quando se estiver em dúvida se o oponente vai admiti-las, apresentar as premissas dessas premissas; crie pré-silogismos e faça com que as premissas de diversos deles sejam admitidas de maneira desordenada. Desse modo, o jogo fica escondido até que se obtenham todas as admissões necessárias.
Estratégia 5: Use as premissas do seu oponente contra ele
Também se pode utilizar como prova de uma afirmação verdadeira outra afirmação falsa quando o oponente não quer admitir as verdadeiras, seja porque ele não entende sua verdade ou porque entende que se aceitá-las, a sua argumentação será aceita por todos.
Estratégia 6: Mude as palavras do oponente para confundi-lo
Aqui, postula-se o que se quer tanto refutar. Por exemplo em vez de honra, boa reputação; em vez de virgindade, virtude, e assim por diante. Ou com conceitos intercambiáveis: animais de sangue vermelho em vez de vertebrados. Assim, confundimos o oponente de forma difícil de sermos desmascarados.
Estratégia 7: Faça o oponente concordar de forma indireta
Quando a disputa se desenrola de maneira um tanto rigorosa e formal e se deseja claramente chegar a um acordo, então quem fez as afirmações e quer prová-las deve agir contra o oponente, colocando-lhe questões para demonstrar a verdade a partir de suas conclusões. A ideia é fazer muitas perguntas amplas de uma vez para esconder o que se quer que o oponente admita e, além disso, apresentar rapidamente o argumento resultante de suas admissões; assim, quem é lento para compreender não consegue acompanhar com exatidão e deixa passar os possíveis erros ou falhas na demonstração.
Estratégia 8: Desestabilize o oponente
Ao provocar raiva, o oponente sai fora de seu equilíbrio e racionalidade para julgar corretamente e perceber a própria vantagem. É possível fazê-lo ficar com raiva por meio de repetidas injustiças, de algum tipo de truque e pela insolência.
Estratégia 9: Disfarce seu objetivo final
As perguntas, quando não são feitas na ordem que levaria a uma conclusão possível, podem levar a uma confusão muito grande. O oponente não sabe onde você quer chegar e não pode se precaver. Também é possível usar suas respostas para tirar diferentes conclusões, até contrapô-las, de acordo com suas características.
Estratégia 10: Use a psicologia da negação
Quando se percebe que o oponente nega de maneira proposital as afirmações cuja aprovação seria usada para a nossa frase, deve-se perguntar o oposto da oposição utilizada, como se estivéssemos ansiosos por sua aprovação; ou deve-se pelo menos apresentar as duas para escolha, para que ele então não perceba qual frase queremos que seja aprovada.
Estratégia 11: Tome um conceito geral para o caso particular
Faz-se uma indução e o oponente cede em casos individuais, pelos quais ela deve ser apoiada. Então não se deve perguntar a ele se também admite a verdade em geral que surge desses casos, mas sim introduzi-la depois como estabelecida e reconhecida. Nesse meio tempo, ele próprio vai passar a acreditar que a admitiu, e isso vai acontecer também com os ouvintes, porque vão se lembrar das diversas perguntas sobre cada caso específico e vão supor que elas devem, claro, ter alcançado seu objetivo.
Estratégia 12: Uso sutil dos vocábulos — renomeie as mesmas palavras
Se a discussão for sobre um conceito geral, que não tem um nome específico e precisa ser descrito por meio de uma parábola, deve-se escolher uma que favoreça nossa afirmação.
Estratégia 13: Apresente uma segunda opção inaceitável
Para fazer com que o oponente aceite uma afirmação, deve-se dar a contrária também e deixá-lo escolher; e essa afirmação contrária deve ser articulada muito claramente para que não se contradiga e ele aceite a sua afirmação, que é feita de maneira a parecer bastante provável em relação a outra.
Estratégia 14: Acuando os tímidos
É um golpe insolente a situação em que, depois de o oponente ter respondido a muitas perguntas sem que as respostas dessem o benefício de uma conclusão favorável que se esperava, nós nos precipitamos para a conclusão desejada, como se tivesse sido provada, e proclamá-la em tom triunfante. Se o oponente é tímido ou burro, e se quem ataca é atrevido e tem boa voz, pode-se conseguir ter razão.
Estratégia 15: Utilize paradoxos — para situações difíceis
Quando se faz uma afirmação paradoxal e achamos difícil prová-la, apresenta-se ao oponente uma afirmação correta para ele aceitar ou rejeitar, mas cuja verdade não seja muito palpável, como se quiséssemos tirar provas dela. Se ele vier a recusar por suspeitas, então a levamos até um nível de absurdo e ganhamos; mas se ele a aceitar, então algo inteligente foi dito e é necessário aguardar. Ou acrescentamos a estratégia anterior e assim garantimos que nosso paradoxo seja comprovado. Trata-se de uma insolência imensa, mas isso acontece por experiência, e existem pessoas que praticam tudo isso de maneira instintiva.
Estratégia 16: Desqualifique o argumento do outro
Diante de uma afirmação do oponente, deve-se tentar procurar alguma em relação a outra afirmação que ele fez ou admitiu, ou com os princípios da escola ou da crença que ele tenha elogiado e aprovado, ou com as ações de quem apoia a mesma crença, ou daqueles que dão a ela um apoio apenas aparente ou falso, ou com suas próprias ações ou desejo de ação.
Estratégia 17: Faça uso da dupla interpretação
Quando o oponente pressiona com uma contra evidência, podemos nos salvar por meio de uma diferenciação sutil, algo que não tínhamos pensado antes. Este recurso pode ser utilizado quando a questão permite outro significado ou uma dupla interpretação.
Estratégia 18: Mude o curso; interrompa antes da perda certa.
Se observamos que o oponente inicia uma argumentação com a qual vai nos derrotar, não se deve deixar que ele chegue a sua conclusão, ou seja, não se deve permitir que ele chegue ao fim. Deve-se interromper o andamento da discussão em um bom momento, retirando-se, distraindo-o ou levando a discussão para outras pessoas.
Estratégia 19: Desfoque; depois encontre uma brecha
Se o oponente nos desafiar de maneira expressa e fizer uma objeção contra algum ponto específico de nossa afirmação, contra o que não temos nada a dizer, então precisamos utilizar a generalização e devolver o ataque da seguinte forma: se somos chamados a dizer por que determinada hipótese da física não pode ser aceita, devemos falar sobre a ilusão do conhecimento humano e citar vários exemplos.
Estratégia 20: Não arrisque num jogo ganho
Quando já houver testado as premissas com o oponente e ele as aceitou, não se deve buscar esta confirmação novamente, e sim apresentá-las como verdades absolutas. E mesmo que falte uma ou outra premissa, deve-se considerar que também estas foram admitidas, e partir para a conclusão.
Estratégia 21: Use as mesmas armas
Com um mero argumento aparente e sofisticados do oponente, podemos resolver isso por meio de uma discussão de sua estranheza e superficialidade; mas é melhor respondê-lo com contra-argumentos aparentes e sofisticados e assim acabar com ele. Disso depende não a verdade, mas a vitória. E, em vez de estabelecer o estado verdadeiro da questão, caso ele se apresente, optar por esse caminho costuma encurtar a discussão.
Estratégia 22: Reduza a força do argumento principal
Se o oponente exige que se admita algo que é decorrente exatamente do ponto em discussão, então nos recusamos a fazê-lo ou permitir que ele continue declarando que aquilo é redundante e já está resolvido. Ele e os ouvintes perceberão uma afirmação próxima do ponto de discussão como se fosse idêntica, e assim você o privará de seu melhor argumento.
Estratégia 23: Provoque o oponente
A contradição e a briga estimulam o exagero das afirmações. Podemos estimular o oponente por meio da contradição e levar uma afirmação além dos seus próprios limites, afirmação essa que fora desses limites pode deixar de ser verdadeira. E quando refutamos esse exagero é como se refutássemos sua frase original. Por outro lado, temos de tomar cuidado para não ser levados por contradições ao exagero ou a ampliar sua própria afirmação. Muitas vezes, o oponente procura diretamente ampliar nossa afirmação para além do que pretendíamos. É preciso impedi-lo logo e trazê-lo de volta ao limite da afirmação: “Foi o que eu disse e nada mais”.
Estratégia 24: Torne a alegação do outro inconsistente
O oponente faz uma afirmação, e por meio de falsas inferências e distorções de suas ideias, extraímos dela outras afirmações que nela não contém e que ele não quis dizer de jeito nenhum, ou melhor, que são absurdas ou perigosas. Assim parece que a primeira afirmação deu origem a outras que são inconsistentes consigo mesmas ou com algum reconhecimento da verdade, então ela parece ser refutada de maneira indireta.
Estratégia 25: Use a exceção para destruir a tese
Utilize exceções que confirmam a regra para destruir o argumento de seu oponente. Claro, sem avisar que são essas exceções que confirmam a regra por ele utilizada, mas de forma com que pareça ser este o único cenário possível e imaginável.
Estratégia 26: Reforce um aspecto no oponente; depois destrua o seu valor.
Um golpe brilhante é quando o argumento que o oponente quer usar para si pode ser mais bem usado contra ele. É como cair numa armadilha para pegar ratos ou outros animais.
Estratégia 27: Deixe o seu oponente desequilibrado
Se o oponente fica bravo de maneira inesperada com um argumento, então deve-se insistir nele com mais afinco, não simplesmente por ser bom deixá-lo com raiva, mas porque se supõe que o ponto fraco de uma linha de pensamento foi atingido e que nesse ponto o oponente está mais vulnerável para ser atacado.
Estratégia 28: Ganhe a simpatia da audiência e ridicularize o adversário
Este é especialmente aplicável quando pessoas cultas discutem diante de uma plateia leiga. Quando não se tem nenhuma uma objeção inválida, cuja falta de validade apenas um especialista consegue ver, conquista-se a platéia. E para ela, seu oponente foi derrotado, em especial quando a objeção à afirmação dele é tratada como algo ridículo. As pessoas estão prontas para rir e temos o riso como nosso aliado. Para demonstrar a nulidade da objeção, o oponente precisaria não só de uma longa discussão como também retornar aos princípios da ciência ou outros assuntos; e para isso ele não encontra ouvintes com facilidade.
Estratégia 29: Não se importe em fugir do assunto se estiver a ponto de perder
Se percebemos que seremos golpeados, fazemos um desvio, isto é, começamos de repente a falar de algo completamente diferente, como se tivesse a ver com a questão discutida e fosse um argumento contra o oponente. Isso pode ser feito sem presunção quando o desvio tem, na verdade, alguma relação geral com a questão; mas pode ser tomado como uma insolência se não tem nada a ver com o assunto, e só é levantado para atacar o oponente.
Estratégia 30: Aposte em credenciais e acue a todos
Em vez de motivos, utiliza-se a autoridade, conforme o grau de conhecimento do oponente. Quanto mais limitados forem seus conhecimentos e habilidades, maior é o número de autoridades que pesam sobre ele. Mas, se seus conhecimentos e habilidades forem muitos, daí serão poucas; na verdade, quase nenhuma. Ele pode, talvez, admitir a autoridade de um profissional versado em uma ciência, uma arte ou um ofício sobre o qual ele pouco sabe; mas mesmo assim olhará com suspeitas. Por outro lado, pessoas comuns têm profundo respeito por homens de todos os tipos.
Estratégia 31: Complique o discurso de seu oponente
Quando não tiver nada para contradizer os argumentos defendidos pelo oponente, declare-se incompetente com um toque de ironia. Dessa maneira você insinua aos presentes, com quem você tem boa reputação, que o que seu oponente diz é besteira.
Estratégia 32: “Cole” um sentido ruim na alegação do outro
Se somos confrontados com uma afirmação do oponente, há um caminho curto para se livrar disso ou pelo menos torná-la suspeita, colocando-a em alguma categoria odiosa, mesmo se a ligação for apenas aparente ou até sutil.
Estratégia 33: Invalide a teoria pela prática
“O que pode estar certo na teoria na prática está errado.” Por meio desse sofisma aceitam-se as premissas, mas nega-se a conclusão. Essa afirmação baseia-se em uma impossibilidade: o que em teoria está certo deve valer também na prática; se não valer, então existe um erro na teoria, alguma coisa não foi percebida e não foi levada em consideração, portanto isso está errado também na teoria.
Estratégia 34: Encontre e explore o ponto fraco
Quando o oponente não dá uma resposta ou informação direta para uma pergunta ou argumento, mas evade-se por meio de outra pergunta ou de uma resposta indireta, ou faz alguma afirmação que não tem a ver com a questão, e, em geral, tenta mudar de assunto, isso é um sinal de que encontramos um ponto fraco: há certo silêncio da parte dele. Portanto devemos insistir no ponto que propusemos e não deixar o oponente fugir dele; mesmo quando ainda não descobrimos de que realmente se trata a fraqueza que encontramos.
Estratégia 35: Mostre ao seu oponente que está lutando contra os próprios interesses
EIS UMA ESTRATÉGIA que se for possível pôr em prática tornará todos as outras desnecessárias. Em vez de agir sobre o intelecto por meio de argumentos, age-se sobre a vontade do oponente e dos ouvintes como se fossem motivos; e se o oponente e os ouvintes têm o mesmo interesse, logo serão conquistados por nossa opinião, mesmo que ela tenha sido tirada do manicômio. Em geral, cinco gramas de vontade pesam mais do que cinquenta quilos de conhecimento e convicção. É verdade que isso funciona só em circunstâncias especiais. Se conseguíssemos que o oponente percebesse que a opinião dele, se comprovada, arruinaria seus interesses, então ele abriria mão dela tão rápido como se estivesse segurando ferro quente sem querer.
Estratégia 36: Confunda e assuste o oponente com palavras complicadas
Quando o oponente secretamente tem consciência de suas fraquezas, então está acostumado a ouvir muitas coisas que não entende e fingir que as entende. Pode-se então impressioná-lo com besteiras que parecem profundas e eruditas, e que o destituam de sua audição, visão e pensamento; e usar isso como a prova mais irrefutável do que afirmamos.
Estratégia 37: Destrua a tese boa pela prova frágil
Quando o oponente também tem razão na questão, mas felizmente escolhe uma evidência ruim, torna-se fácil para nós rebater essa evidência, e então estendemos isso para a questão como um todo.
Última estratégia: Como último recurso, parta para o ataque pessoal.
Quando se percebe que o oponente é superior e que vamos nos dar mal, então devemos partir para o lado pessoal, ser ofensivos e rudes. Isso significa sair do assunto da discussão, porque ali o jogo está perdido, e atacar de alguma maneira aquele com o qual se disputa é a última esperança. É um apelo da força da mente sobre as virtudes do corpo, ou sobre a animalidade. Esse truque é muito apreciado, pois pode e costuma ser usado por qualquer um.
Notas Finais
Quantas vezes você já não perdeu um debate de ideias, mesmo com a consciência de que seus argumentos eram melhores que os de seu oponente, que usou de estratagemas covardes e desonestas? O fundamental Schopenhauer desnuda aqui como vencer discussões pode se tornar um processo mecânico, quase que com uma fórmula pronta. O jeito é ficar esperto para não cair em nenhuma falácia, pois muitas vezes as estratégias são, infelizmente, usadas com maus objetivos.
Dica:
Tenha em mente essas 38 estratégias e repare no quanto as grandes autoridades políticas e empresariais as seguem à risca, angariando assim fãs e objetivos alcançados com o passar do tempo.
– Conteúdo retirado da obra de Arthur Schopenhauer/12 minutos que foi um dos mais importantes filósofos da Alemanha no século XIX. Influenciou intelectuais de todo o mundo, em diversas áreas. Ele é mais conhecido pela sua obra principal “O mundo como vontade e representação”, em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Imannuel Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã. Foi fortemente influenciado pela leitura das Upanishads, que foram traduzidas pela primeira vez para o latim no início do século XIX.
Claudio Cordeiro é marqueteiro político, publicitário e advogado.